quinta-feira

Sai uma Privatização para a Linha da CP e Cascais...




E vez em quando, porque lhe apetece, a administração da CP decide mudar as regras de utilização dos seus comboios.

Desta vez, acompanhada por uma campanha de comunicação feita num tom irritantemente opressivo, decidiu que os títulos de transporte mensais (vulgo passes) deverão também eles passar a ser activados antes de cada viagem.

Nada disto seria problemático se todas as estações tivessem cancelas que obrigassem os utentes a utilizar o seu passe para as abrir e para aceder ao cais. Mas, em muitas das estações da linha, não só não existem as ditas cancelas como os terminais de activação são poucos e normalmente estão avariados. Ou seja, numa utilização frequente e activa do passe, é praticamente impossível a um utente com passe proceder sempre à activação do seu título, até porque mesmo passando o passe pelo activador muitas vezes a dita activação não fica feita. E não há como saber.

Ora dentro dos comboios, os revisores têm ordens para multar quem não tiver o passe activado. E se há alguns simpáticos, que até cumprimentam os passageiros com um normal bom dia ou boa tarde e percebem que o passe está pago, é válido e o utente não conseguiu passa-lo com êxito pelo activador, a grande maioria, sem um cumprimento, um sorriso ou qualquer atenção para o facto de ser o dinheiro pago pelo passe que lhe paga o ordenado mensalmente, pura e simplesmente expulsa o passageiro na primeira estação onde o comboio para e exige que ele vá ao activador e regresse a casa no comboio seguinte!

E a CP faz isto, no meio de um clima de crispação crescente entre os seus funcionários e os utentes (leia-se “clientes”) numa altura em que acumula problemas e dificuldades que não consegue resolver. Os comboios andam sujos, mal-cheirosos e não cumprem horários. Muitos dos revisores parece que engoliram um sapo logo pela manhã e são incapazes de concretizar a sua tarefa humanamente… Isto para não falar nos atrasos, nos comboios suprimidos sem apelo e sem agravo e sem respeito nenhum pelos passageiros que adquiriam os seus títulos de transporte em boa fé e nas greves.

Sim. As greves, compulsivas, sistemáticas e inadmissíveis que colocam o ónus das dificuldades de funcionamento da empresa e dos sindicatos sobre as costas dos utentes. As greves que carregam exigências que ninguém percebe e que geram prejuízos graves não à CP nem aos seus funcionários (à CP porque recebe sempre o valor mensal dos passes e poupa em ordenados e em material durante a vigência da greve e os funcionários porque têm o seu ordenado sempre assegurado no final do mês), mas sim aos muitos milhares de utentes que pagam o seu passe e às empresas nas quais eles trabalham e onde têm dificuldades enormes em chegar a tempo.

O que falta na linha de Cascais da CP? Tudo.

Tudo que incluí novas carruagens, nova maquinaria, novos horários, novos administradores e novos funcionários.


Como já se viu que aos partidos políticos que controlam o país não estão interessados em nada disto, resta apelar a que se privatize a linha de Cascais. Muito depressa!

E assim se foi… a Liberdade de Expressão!




Durou pouco mais de quarenta e um anos em Portugal! A liberdade de expressão, conquista paradigmática da mudança de regime acontecida em 1974, que custou sangue e lágrimas a muitos milhares de Portugueses, ficou definitivamente comprometida com a Providência cautelar importa pelos advogados de José Sócrates visando as notícias sobre o famigerado “Processo Marquês”.

Num acto inédito que muitos constitucionalistas ousam caracterizar como de censura e inconstitucionalidade, a juíza Florbela Filomena Moreira Lança de Vieira Martins impede os órgãos de comunicação social do Grupo Cofina de publicarem notícias sobre aquele mediático processo que, de acordo com a Lei, pode ser consultado livremente por qualquer cidadão que se constitua assistente!

Com todo o País desejoso de rigor e de verdade, predicados que parecem ter-se perdido no emaranhado desta autêntica ditadura partidária em que enredaram Portugal, é pernicioso, comprometedor e mesmo mesquinho este acto de privar os Portugueses de saberem o que verdadeiramente andou a fazer esta gente.

E o poder político, perdido nas aleivosidades que caracterizam a autêntica guerra em que os partidos meteram Portugal, vão assobiando para o lado e teimando em dizer aos muitos Portugueses a quem parece que nem vale a pena participar nos actos eleitorais, que continuamos a ter uma democracia em Portugal! 

Vale a pena ler o editorial de hoje do Correio da Manhã. Até porque sem imprensa livre pura e simplesmente não existe democracia.

segunda-feira

Mais um Orçamento Participativo em Cascais




Está novamente em curso o Orçamento Participativo de Cascais. A edição deste ano, composta por 20 projectos finalistas, vai pôr os cascalenses a votar através de SMS’s nas iniciativas que lhes parecem mais importantes, como se fosse um concurso televisivo em que uns ganham e outros perdem.

E se fossem somente pequenos projectos pessoais que fossem a jogo, tentando assim a sua sorte para poderem usufruir de uma parcela dos dinheiros públicos necessários à sua concretização, não haveria problema de maior, podendo até considerar-se que o dito concurso estimularia a imaginação e a criatividade dos Cascalenses para desenvolverem ideias diferentes.

Mas não. Os projectos a concurso são quase todos necessidades primárias do Concelho de Cascais e são parte integrante do conjunto de obrigações que o município assume enquanto entidade eleita para gerir o espaço público e zelar pelo erário que pertence a todos os Cascalenses.

Ou seja, a generalidade dos projectos que se sujeitam a este concurso, são coisas que todos os cascalenses esperam que a Câmara Municipal de Cascais concretize imediatamente e dos quais depende o bem-estar e a qualidade de vida no Concelho.

Mas o grande problema é que, como concurso que é, uns ganham e outros perdem… e, aqueles que tiverem menos amigos dispostos a pegar no seu telemóvel para mandar o SMS, estão condenados a não ver cumprida a sua vontade.

E agora, dos 20 projectos a concurso, imagine-se, por exemplo que não ganha o nº2… pois, a consequência é que não vai ser construído o muito necessário passeio entre a Charneca e a Malveira na EN9! E se perder o nº 8, não se farão as muito necessárias obras de restauro na Capela da Conceição da Abóboda! E se perder o nº 17, os Bombeiros de Alcabideche não vão ter as suas tão necessárias ambulâncias de suporte básico de vida! E se perder o nº 24, serão os Bombeiros de São Domingos de Rana que não terão um Veículo Urbano de Combate a incêndios! E se perder o nº 28, a Escola Básica de Carcavelos não terá um telheiro! E se perder o nº 36, os Bombeiros da Parede-Carcavelos continuarão a correr risco sérios de saúde porque não serão retirados os painéis de amianto dos telhados da sua sede! E se perder o nº 39, veja-se lá que a Villa Romana de Freiria, classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1997 e que se encontra num estado de inconcebível desleixo, não será reabilitada!

Para além de muitos outros exemplos, cada qual mais inconcebível.

A boa notícia é que alguém vai ganhar o concurso deste ano. No meio de um cenário mediático e envolvido por uma boa dose de propaganda, alguém vai ter a sorte de ver resolvida uma destas necessidades primárias.

Os outros... bem… se precisarem mesmo de uma ambulância, de um carro de bombeiros ou de um passeio na sua terra têm bom remédio: tentem novamente para o ano!

sexta-feira

Portugal Encavacado




Apesar as controvérsias, das discórdias, das polémicas mediáticas, das diferenças de opinião e de todo o conjunto de interesses que dão corpo a este sistema eleitoral partidarizado e pouco democrático que temos (é preciso lembrar que os Portugueses nem sequer são livres de escolher o(s) deputado(s) que os vai representar na Assembleia da República e que, à laia de embuste, são obrigados a fazer uma selecção daqueles que são escolhidos pelos partidos), existe uma conclusão óbvia, linear e inquestionável das eleições legislativas que decorreram no passado dia 4 de Outubro: o vencedor foi a coligação entre o PSD e o CDS.

Tiveram mais votos e ganharam as eleições. E, por isso, deveriam ter sido indicados pelo Presidente da República para formarem governo. Depois, com é evidente, os 230 deputados que compõem a assembleia logo decidiriam o que fazer, e arcariam com a responsabilidade da(s) sua(s) decisões perante Portugal e os portugueses.

Mas Cavaco Silva, uma vez mais estragou tudo. Quando devia simplesmente ter procedido à indigitação do vencedor das eleições para formar governo, calando-se de seguida de maneira a garantir o normal funcionamento das instituições, proferiu um discurso absurdo e completamente descontextualizado, com laivos de uma raiva que põe em causa a isenção e o distanciamento que o presidente deve ter em relação às escolhas dos portugueses.

Ao fazê-lo, Cavaco Silva condicionou de maneira inconcebível o universo partidário e gerou um sentimento de desconforto que põe em causa os interesses de Portugal. 

Agora, que o mal está feito, há uma coisa que importa sublinhar para que ninguém no futuro se venha a esquecer: Cavaco Silva é o responsável por tudo aquilo que vier a acontecer aos Portugueses. E deve ficar na história com esse ónus. Porque a decisão foi dele.

segunda-feira

Navio Tokio Spirit Encalhado em Cascais




Sábado, dia 17 de Outubro de 2015. No meio de um imenso temporal, com ventos fortíssimos e o caos instalado no Concelho de Cascais, o petroleiro “Tokyo Spirit”, das Bahamas e com 274 metros de comprimentos e 78845 toneladas, encalhou junto ao Farol de Santa Marta. Ao longo dos dois dias em que durou o resgate, no qual participaram rebocadores vindos de Setúbal e de Sines, o enorme navio foi arrastado para junto da marina de onde foi retirado no final da tarde de Domingo. 





quinta-feira

As Aparições Marianas na Asseiceira (Rio Maior)




por João Aníbal Henriques

Simplicidade, amor e oração, num apelo que chega de forma sublime e que se repercute sistematicamente pela comunidade, são as principais características transversais a todos os fenómenos relacionados com aparições marianas que acontecem em Portugal.

Tal como aconteceu em Fátima, na Fonte Santa, na Nazaré, em Coruche e em tantos outros cantos e recantos de Portugal, as aparições de Nossa Senhora que ocorreram na Asseiceira, concelho de Rio Maior, foram um fenómeno que assentou na figura de uma criança e que, com laivos quase pueris que são comuns às outras centenas de casos, foram posteriormente vistos e confirmados por dezenas de outras pessoas que acompanharam o vidente.

Sendo certo que existem fenómenos reais e que comprovadamente aconteceram, porque são muitos aqueles que os partilharam e que testemunharam a sua existência, é certo também que a sua descodificação é sempre um fenómeno de Fé que resvala para uma linha personalizada de relação com a religião e com o cosmos.

Nos casos portugueses, a Fé em Nossa Senhora, Mãe de Jesus e padroeira de Portugal, acompanha o país desde antes da formulação da nacionalidade, sendo possivelmente essa continuidade histórica que explica as explicações que são dadas sobre os fenómenos. Mas, sendo certo que é de Fé que se fala quando se discutem aparições marianas, o certo é que existem constantes que remetem para uma análise mais concreta que, nunca podendo ser científica, permitem perceber que é inquestionável o seu valor na definição dos valores e princípios sócio-identitários que dão forma à própria existência de Portugal.




A começar pela própria História. As aparições marianas em Portugal não são exclusivas de um determinado período ou contexto, nem tão pouco de uma determinada época de contornos bem definidos em termos económicos, políticos ou sociais. Pelo contrário. Atravessando os nossos quase 900 anos de História, as aparições de Nossa Senhora acontecem em vários locais e em vários tempos, adaptando-se obviamente aos contextos específicos nos quais ganham forma, mas sempre assentes em pressupostos que ultrapassam a esperança de vida daqueles que as vêem ou sequer as gerações às quais pertencem. É inquestionável, por isso, que as aparições não são um fenómeno que explica (ou ajuda a explicar) um momento histórico, nem tão pouco uma forma de vida determinada, antes respondendo de forma transversal aos arquétipos mais profundos da Portugalidade ao longo dos tempos.

Depois, de forma surpreendente pela diversidade de épocas e de locais em que acontecem, as semelhanças perante os fenómenos físicos que as acompanham. Raios de luz, alterações no Sol, vozes que somente alguns escutam e a pequenez das imagens que se vêem, são omni-presentes em quase todos os casos que se conhecem, deixando pistas que são quase referências em termos daquilo que se conhece. E se, pelo menos nalguns casos, é lícito pensar que os ditos videntes teriam acesso a histórias relacionadas com fenómenos idênticos que tentariam replicar no seu presente, na generalidade dos casos, a pureza pueril dos mesmos, associada a pouca formação académica e a contextos de isolamento profundos em que essas vidas acontecem, deitam por terra esse pressuposto e tornam quase impossível colocar a explicação nesse campo.

Por fim, temos ainda os conteúdos das mensagens. Com excepção de Fátima, na qual a mensagem surge encriptada e filtrada pelas determinações institucionais que as vão controlando ao longo do tempo, a quase totalidade das restantes remete para um apelo à singeleza da oração, da paz e da pureza que, parecendo coisa menor quando comparadas com uma descida à terra da própria Mãe de Jesus Cristo, são profundamente vincadas, marcantes e até revolucionárias nas comunidades em que as mesmas acontecem. Será crível pensar que tantas crianças, normalmente pobres e quase sempre analfabetas, repliquem com tanta exactidão uma mensagem que nada (ou pouco) lhes diz e que é transversal a todas elas?




No caso de Asseiceira, em que as aparições nunca foram sancionadas pela Igreja Católica, o padrão é o mesmo e, mesmo sem o cunho da oficialidade que certamente as teria transformado em algo de completamente diferente daquilo que aí verdadeiramente aconteceu, evocam valores, princípios e orientações que se encaixam de forma perfeita num vastíssimo conjunto de fenómenos no mesmo género.

No dia 16 de Maio de 1954, o menino Carlos Alberto da Silva Delgado, de 11 anos, apartando-se dos seus colegas de escola para rezar pelo sucesso de um exame que teria de fazer, ouve uma voz que lhe garante o êxito e que lhe pede que reze o terço Diariamente. Durante oito meses, todos os dias 16, o fenómeno voltava a acontecer, sendo acompanhado por um cada vez maior número de gente que acorria ao local para partilhar o dom de estar junto da Mãe de Deus.

Sem que se conheça qual outra mensagem e/ou orientação diferente do apelo sereno à oração e à santidade, o menino foi sujeito a vários exames médicos que determinaram ser o mesmo saudável não padecendo de nenhuma doença psiquiátrica que pudesse explicar o que estava a acontecer. Simultaneamente, tal como acontece em Fátima e noutros locais reconhecidos pela Igreja, as muitas testemunhas que acorrem ao local das aparições, divergem entre aqueles que vêem e ouvem o mesmo do que o vidente; aqueles que somente ouvem mas nada vêem; e os que vêem mas nada ouvem… Como se explica que seja assim em todos os locais e em todos os tempos?

Desde então até ao presente, o menino vidente faleceu prematuramente num acidente de automóvel, sem que no local deixasse de se reunir um número substancial de gente para cumprir a vontade da Mãe de Deus. Tinha 37 anos, não se lhe conhecem laivos de riqueza ou de grande poder, era casado, tinha dois filhos e uma vida normal, trabalhando como administrativo num banco. Ou seja, nada ganhou com o seu papel de vidente.

Mas o certo é que, até hoje, todos os dias 16, a meio da tarde, reza-se o Terço. Na comemoração do cinquentenário das aparições, em 2004, com dinheiro dos crentes, foram feitas obras de remodelação do espaço para que se continue sempre a cumprir aquela obrigação pungente.

segunda-feira

5 de Outubro de 1143: cumprem-se hoje 872 anos de independência de Portugal




por João Aníbal Henriques

No dia 5 de Outubro de 1143, há precisamente 872 anos, o Rei Afonso VII de leão e Castelo reconheceu o antigo Condado Portucalense como reino independente e Dom Afonso Henriques como rei. Neste dia nasceu Portugal.

Com a assinatura do Tratado de Zamora, assente nos factos atrás mencionados, o novo monarca Português dá início à designada Dinastia Afonsina e ao processo lento, moroso e complicado de fazer reconhecer Portugal pela Santa Sé.

Em 1143, o tratado veio reconhecer o reino e o rei, mas Afonso VII exigiu que para que esse reconhecimento se efectivasse, o rei português aceitasse manter-se como seu vassalo directo. Afonso Henriques, sabendo de antemão que a liberdade de movimentos e de determinação da sua história dependiam do reconhecimento papal, enceta um percurso que se arrastará até 1179 quando o Papa promulga a Bula Manifestus Probatum e definitivamente assume o rei português como seu vassalo directo, libertando-o dos laços que o mantinham na dependência de Castela.

Ao longo destes quase novecentos anos de história, Portugal tornou-se num caso extraordinário na Península Ibérica e na Europa, sendo afinal o único dos pequenos reinos que conseguiu sobreviver aos desígnios dos grandes países que se impuseram. Com excepção do período de domínio filipino, entre 1580 e 1640 e, mesmo assim, sob o lema de “dois países e uma só coroa”, dado que os monarcas espanhóis mantiveram a independência formal de Portugal assumindo no nosso país uma designação diferente daquela que utilizavam em Espanha, Portugal foi capaz de responder sempre aos grandes desafios que se lhe colocaram, contornando dificuldades e impondo-se sobre as suas especificidades e características.

Em 13 de Junho de 1985, em conjunto com Espanha, Portugal voluntariamente assina o tratado de adesão à então CEE, depois de um processo diplomático longo e muito complicado cujo principal mentor foi Mário Soares. A concretização deste desígnio é, aliás, confirmada em Janeiro de 1986, em cerimónia que decorreu no Mosteiro dos Jerónimos, já com Cavaco Silva enquanto Primeiro-Ministro.





Mas são muitos os factos e os acontecimentos que causam estranheza neste dia 5 de Outubro. A começar pelo (quase) incrível facto de não ser feriado em Portugal neste dia em que se comemora o nascimento do País e a conquista da independência nacional. 5 de Outubro de 1143 deveria ser estudado, compreendido e devidamente assinalado pois é ele que determina toda a existência política do nosso País até à entrada neste Europa. Depois, mais estranho ainda, é o facto de tanto esforço e dedicação que foram necessários para cumprir este objectivo, tenham sido anulados pelo esforço feito por Mário Soares e Cavaco Silva para desbaratar essa independência numa adesão incondicional e destravada a uma Europa com qual nada tínhamos a ver. E, sobretudo, o facto de esta entrega incondicional da nossa soberania, ter sido alcançada numa posição de subserviente obediência aos organismos Europeus, sem que Portugal tenha sido capaz de oferecer à Europa um contributo que resultasse das suas imensas potencialidades, não valorizando a sua entrada com um contributo que capitalizasse as suas posições e decisões, mas tão só enquanto membro-pedinte que ficou refém dos fundos e das infra-estruturas que a Europa ofereceu.


No dia 5 de Outubro de 2015, marcado pela ausência do Presidente da República nas muitas cerimónias que procuram reforçar as memórias da revolução que nefastamente e de forma antinatural implantou a república em Portugal (porque está sossegado a pensar), importa recordar os bravos de 1143, que neste dia deram corpo ao mais importante dia da vida Nacional.