segunda-feira

"Colonização Moderna, Descolonização e Dependência" de António de Sousa Lara




Acaba de ser lançado no ISCSP onde o autor é Professor Catedrático e Presidente do Conselho Científico o livro “Colonização Moderna, Descolonização e Dependência” da autoria de António de Sousa Lara. Trata da Teoria da Colonização no âmbito das Relações Internacionais de cujo departamento o autor é também o Coordenador, bem como das colonizações modernas comparadas terminando com uma parte relativa à nova temática do imperialismo e dependência no período pós-descolonização. Depois deste lançamento, o autor prepara o lançamento de outro livro, bem como o quarto volume dos estudos colectivos que coordena e no qual participa como co-autor relativos à Subversão, caos e guerra.


domingo

O Herdeiro de Antioquia de Paulo Costa Gonçalves




Cruzar a História com as histórias, recriando um enredo complexo e interessante, é um desafio nada fácil de concretizar mas que dá forma ao livro “O Herdeiro de Antioquia”, da autoria de Paulo Costa Gonçalves, lançado recentemente pela Chiado Editora.

Conjugando uma trama que perpassa quase mil anos de História, a partir da invasão da Cidade de Antioquia no ano de 1098 até à Lisboa cosmopolita de 2013, Paulo Costa Gonçalves atravessa de forma arrepiante as paixões e os sentimentos de uma família marcada por uma lendária maldição. 

Num ritmo frenético que prende quem a lê, a história enreda-se em pistas e contra-pistas, dando forma a laivos de inesperada surpresa que surgem a cada momento da acção, conjugando-se num clímax imprevisível que garante emoções fortes até à última página. Os protagonistas, centrados num humanismo que explica a força e a determinação com que lidam com os muitos percalços que os envolvem, oferecem-nos uma perspectiva diferente de uma Lisboa moderna e em que muito se passa para além daquilo que nos é dado ver. 

 Licenciado em Sociologia e Planeamento pelo ISCTE-IUL, Paulo Costa Gonçalves considera-se, para já, uma espécie de escritor que, na sua singularidade, tenta ser um contador de histórias vertiginosas e sagazes e que tenham a capacidade de surpreender os leitores. 


segunda-feira

O Milagre Alquímico de Estremoz




Existem cidades que são mais do que uma mera cidade. Estremoz, assente na brancura imaculada do seu mármore de qualidade conhecida e reconhecida internacionalmente, é um desses espaços especiais. Conjuga uma história milenar com um vastíssimo rol de histórias e lendas que, oferecendo-lhe a grandiosidade das grandes capitais, a envolvem num laivo de glamour que envolve quem tem a sorte de nela se perder.

por João Aníbal Henriques

Estremoz é uma cidade especial. Dividida em duas partes que se conjugam operando como dois pólos de atracção junto daqueles que a visitam, a cidade comporta um intrincado e emaranhado conjunto de ruelas antigas que dão forma ao seu espaço medieval, compartimentado dentro das muralhas do seu ancestral castelo, e o amplo espaço moderno, que se espraia ao longo da planície, com as suas praças bem delineadas e os monumentos que valorizam cada esquina.




Quem entra em Estremoz pela primeira vez, fica imediatamente marcado pelo impacto que resulta da sua torre medieval. Do alto da colina onde assenta o núcleo mais antigo do burgo, a torre é possivelmente o mais antigo monumento da cidade, uma vez que o palácio real, bem como todo o quarteirão envolvente, foi completamente destruído por uma misteriosa explosão acontecida durante uma noite de Inverno no Século XVII.  À sua volta, com aquele tom intimista que a cidade ainda tem, tudo o resto são reconstruções mais recentes, sendo que a grande maioria foi construída durante o reinado de Dom João V e com o apoio da Casa Real.

Apesar de aparentemente não fazer qualquer sentido, pois sendo cidade pequena quando comparada com as capitais de Évora, Portalegre e Beja que a envolvem, a monumentalidade e a grandeza de Estremoz prende-se com o carácter simbólico que subjaz da sua história muito especial.

O primeiro personagem grande da História de Estremoz, depois de uma longa ocupação humana que se pressupõe ter começado ainda na Pré-História mas que teve momentos de grande fulgor durante o período Romano e, mais tarde, sob domínio Muçulmano, é Geraldo o Sem Pavor, herói mítico do Alentejo que, sob ordens de Dom Afonso Henriques, terá reconquistado para a Cristandade grande parte das cidades do Sul de Portugal. Sabe-se que Geraldo conquistou Estremoz em 1185 e que, mercê do período conturbado que então se vivia, ela foi perdida e reconquistada muitas vezes até ter entrado em definitivo na posse dos Reis de Portugal. Em 1258, pela mão de Dom Afonso III, recebeu o seu primeiro foral, facto que sustenta e comprova a importância que tinha no contexto da consolidação política nacional.

De entre outros, foi Dom Dinis um dos principais impulsionadores dessa importância relativamente à cidade. Foi ele quem, possivelmente por gosto pessoal relativamente ao espaço e à paisagem, mandou edificar o Paço Real e a torre de menagem atrás mencionada, que passaram a funcionar como baluarte da defensão do reino nas paragens longínquas do Alentejo.




O seu topónimo – Estremoz – é, aliás, um repositório importante dessa situação extrema em que se encontra a cidade, localizada numa zona de fronteira e sempre sujeita às vicissitudes e às pressões que dela derivavam.

A Rainha Santa Isabel, ligada de forma indelével e permanente aos destinos de Estremoz, onde aliás morreu em 1336, vê reforçados os seus laços com a urbe como consequência desse facto. A sua santidade, mais do que ao milagre das rosas, que lhe dá fama, fica a dever-se ao trabalho que efectivamente fez pela paz no reino de Portugal e que, por vicissitudes diversas, a traz amiúde até estas paragens.

Filha do Rei de Aragão e de uma princesa Italiana, Isabel casou com Dom Dinis e sofreu em vida as amarguras de um casamento do qual parece que resultou pouca afeição. O rei, conhecido admirador do belo sexo, dedicava-se pouco à sua santa esposa e procurava amiúde o folguedo junto das damas da região. Conhecida pela sua bonomia, a rainha terá sido conivente com tal situação, recebendo no paço, onde lhes facultava condições de vida e uma educação semelhante à que dava aos seus filhos naturais, os vários bastardos reais.




O futuro Dom Afonso IV, seu filho primogénito e legítimo herdeiro do trono, foi ele próprio alvo dessa situação, dado que o seu pai, tendo preferência por um dos seus filhos bastardos, teimou em deixar-lhe por herança o reino de Portugal. O príncipe, defendendo os seus direitos, terá dado início à primeira guerra civil da nossa história, que teria sido muito mais sangrenta se não fosse a intervenção permanente da sua mãe a Rainha Santa Isabel.

Em 1336, a antiga rainha que havia professado em Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, onde desejava passar os seus últimos dias ajudando os pobres, vê-se obrigada a nova e derradeira viagem a Estremoz para evitar uma nova guerra do seu filho agora já rei com o seu cunhado Rei de Castela. Deixando Coimbra carregada de peste, a rainha sucumbe em Estremoz, não sem antes evitar novo derramamento de sangue e de ter deixado expressa a sua vontade de ser sepultada em Coimbra conforme havia planeado fazer.

O cortejo fúnebre, que se alongou durante vários dias sob o calor tórrido do Julho no Alentejo, transportou os restos mortais da rainha de Estremoz até Coimbra. O caixão, levado em ombros pelas principais personagens do reino, acabou por rebentar durante o percurso, deixando sair um líquido viscoso que se ia espalhando ao longo do trajecto. Mas, para surpresa e gáudio dos que tiveram a sorte de participar neste triste evento, o líquido que saia deixava no ar um forte aroma a flores que reforçou a aura de santidade que já se atribuía à rainha. Não se sabendo com exactidão quanto haverá de lenda e de realidade nesta história, o certo é que, muitos séculos depois, quando o caixão voltou a ser aberto quando se procedeu à transladação do corpo de Santa Clara-a-Velha para Santa Clara-a-Nova, se encontrou incorrupto o corpo da rainha, sendo que ainda hoje, quase setecentos anos depois da sua morte, se expõe a sua mão à devoção dos Portugueses.




Mas para além de Geraldo – o sem pavor, de Dom Dinis – o plantador de naus a haver, e da rainha Santa Isabel, também por Estremoz passaram outras ilustres figuras que ajudam a perceber a real importância desta cidade única de Portugal. Em 1367 morreu em Estremoz o Rei Dom Pedro I, muitos anos depois dos míticos e românticos amores com a sua eterna apaixonada Inês; Em 1385, foi Estremoz das poucas praças que sem vacilar apoiou a Causa Nacional durante a crise que levou ao trono o Mestre de Avis e que deu forma à Ínclita Geração, tendo sido dali que Dom Nuno Álvares Pereira, o Condestável Santo que fez nascer a Casa de Bragança e aquela que virá a ser a última das dinastias no trono de Portugal, saiu para as batalhas dos Atoleiros e de Aljubarrota, dando corpo a uma defesa total e intransigente do interesse Nacional. Da mesma maneira, alguns anos depois, é a Estremoz que o rei Dom Manuel I se dirige para entregar a Vasco da Gama a importante tarefa de descobrir o caminho marítimo para a Índia e de estabelecer o contacto com o Prestes João…

Não se percebendo bem de onde vêm tão ilustres pergaminhos, perdidos no sem-sentido que dá forma à história local, o certo é que Estremoz conjuga em si própria os encantos maiores do Sul de Portugal. Tal como o País vai sobrevivendo quase incólume às muitas desgraças que dão forma à sua história maior, também Estremoz reafirma a sua Portugalidade em torno de feitos e acontecimentos que se conjugam no plano das ideias ara dar forma ao desígnio maior da nação.

Visitar Estremoz, subindo ao amplo terraço que se encontra no topo da Torre de Menagem, é ser capaz de reviver os passos difíceis que por ali deram os nossos ancestrais avós, abarcando com a vista a amplitude infinita da paisagem alentejana. Deslumbrante e avassaladora, a brancura de Estremoz acompanha a beleza extraordinária do seu mármore que, depois de um processo alquímico associado à purificação maior das impurezas que o compõem, se transforma na pedra maior que dá forma ao que de melhor se construiu em Portugal. Está por todo o lado, nas asas, nas ruas e nos lambris dos passeios. Mostra-nos a altivez, o charme e a riqueza deste recanto mágico de Portugal.  









Dia 1 de Dezembro de 2014 e a Dependência de Portugal




O dia 1 de Dezembro marca uma data incontornável para Portugal. Em 1640, depois de avanços e recuos que foram determinantes para a definição do conjunto de práticas que deram forma à recuperação da independência nacional, os conjurados defenestraram (atiraram-no pela janela) Miguel de Vasconcelos e entregaram o trono de Portugal ao Duque de Bragança que foi aclamado como Dom João IV.

Durante muitos anos, uma prática reiterada que procurava reforçar a nossa identidade, o dia 1 de Dezembro foi feriado em Portugal. E foi feriado grande, devidamente celebrado um pouco por todo o País, precisamente porque marcava o mais importante de todos os acontecimentos políticos desde o dia 5 de Outubro de 1143 quando Dom Afonso Henriques fez nascer Portugal…

Mas depois de 1974, com governos atrás de governos e eleições atrás de eleições, os partidos políticos colocaram Portugal na bancarrota e, em situação de profunda dependência estrangeira e de subjugação à vontade de uma Europa onde a Alemanha tem a principal voz, resolveram abolir a comemoração.

E não o fizeram de forma linear… escondendo-se por detrás das desculpas que julgavam ser suficientes para lhes preservar a face, optaram por uma explicação fajuta, dizendo que a abolição do feriado seria essencial para a recuperação económica de Portugal! Dizem eles que sem este feriado, a produtividade de Portugal aumentará de forma exponencial.

Mas mentem. Mentem porque o peso económico da abolição deste feriado é de tal forma residual que que é possível que não é nenhum. E mentiram também porque a única consequência directa desta abolição é uma drástica, efectiva e muito substancial diminuição da consciência política nacional, associando a “pouca importância da restauração da independência” ao puro e simples esquecimento das circunstâncias que nessa altura viveu Portugal.

Agora, sem o feriado, a restauração da independência pura e simplesmente desapareceu das escolas, das salas de aulas e da memória nacional. Agora, tal como queriam os estrangeiros que controlam de forma efectiva os destinos e o devir do nosso País, está enfraquecida da Identidade Nacional.

Olhando criticamente à nossa volta, é árida a paisagem e vazios estão os campos onde ecoavam os gritos e as lutas dos nossos avós… E no seu lugar, para que cumpramos o destino que quem nos controla determinou, está o aquiescer perante interesses estrangeiros, num laivo de subserviência de um povo que sabe que já se perdeu a independência de Portugal.


Dia 1 de Dezembro de 2014. Triste. 

Mensagem de SAR o Senhor Dom Duarte no 1º de Dezembro de 2014




Mensagem de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real de Portugal, por ocasião das Comemorações da Restauração da Independência, no dia 1 de Dezembro de 2014

Portugueses:

O 1º de Dezembro é a mais nacional de todas as nossas datas.

Sem ela, todos os outros feriados civis deixam de fazer sentido.
E por isso, começo por saudar a Iniciativa Popular para a reposição do feriado comemorativo do dia 1º de Dezembro!
Nós, monárquicos, nunca a deixaremos de celebrar como aquele dia em que renasceu Portugal!

Hoje, Portugal e os Portugueses vivem dias amargurados.

Vive a nossa Pátria dias difíceis porque não se comporta como País livre e independente, grande pelos seus avós, e grande pelos nossos filhos.
Não podemos hoje, a soldo de interesses económicos duvidosos, vender essa independência que tanto custou a tantas gerações de portugueses.

Vivem os Portugueses dias difíceis porque o desemprego assola as famílias e destrói capacidades e laços de vida, obrigando as mesmas famílias a terem o papel supletivo que o Estado social já não alcança.

Vivem os Portugueses dias difíceis porque são forçados a emigrar, sobretudo os mais jovens e sobretudo os mais qualificados; e por muita experiência que possam trazer de volta, fazem-nos agora falta.

Vivem os Portugueses dias difíceis, porque manifestam pouca confiança naquelas instituições que deveriam garantir a nossa democracia, como sejam a Justiça e a Assembleia da República.

É nestes momentos mais difíceis, que o povo português deve revelar as suas extraordinárias capacidades.

Assistimos a sinais muito recentes de que a Justiça finalmente está a funcionar, com plena independência entre os poderes.

A nossa justiça tem dado extraordinárias provas de independência apesar das péssimas condições com que os juízes contam para realizarem o seu trabalho.
Sem uma justiça rápida e eficiente não pode haver democracia.

Assistimos a que, nas eleições autárquicas, os portugueses manifestaram o desejo de ver independentes nos cargos municipais a serem escolhidos pessoalmente pelos eleitores.

Assistimos a sinais de que os cidadãos se movimentam para procurar alternativas políticas para as eleições legislativas, mais consonantes com tudo aquilo que a sociedade civil sabe fazer, e fazer bem.

Para todo este desejo de renovação que perpassa pelo nosso país, estou convicto que a Instituição Real seria muito importante, ao aproximar a população das suas instituições políticas.

Todas as democracias cujo Chefe de Estado é um Rei ou uma Rainha têm essa ligação muito mais forte do que os Países onde a chefia de Estado é assumida por um político, independentemente das notáveis qualidades pessoais que ele possa ter.

Num momento em que os portugueses sofrem as consequências gravíssimas de muitos anos de políticas economicamente irresponsáveis e moralmente desajustadas, precisamos de uma “revolução cultural”.
A ignorância e o relativismo moral estão na base da nossa crise actual.

Queremos que os produtos nacionais, na indústria, na agricultura e nos serviços, sejam cada vez mais conhecidos.

Queremos que os jovens encontrem alternativas adequadas às suas vocações.

Queremos que as famílias continuem a promover a educação dos filhos, apesar de entraves que o próprio Estado por vezes coloca.
Temos provas dadas na ciência, na tecnologia, na qualidade dos produtos nacionais, na ousadia dos nossos empresários, na dedicação dos nossos trabalhadores, nas competências dos nossos pescadores e agricultores, na eficácia das nossas Forças Armadas, nos feitos conseguidos pelos nossos desportistas.
Acreditamos que saberemos estar presentes num Mundo em evolução.


Aproveito para apelar aos nossos governantes, para que tenhamos uma intervenção em defesa das vítimas do fanatismo no Próximo Oriente.

Algumas organizações têm tido um papel muito importante na denúncia dos crimes cometidos contra as comunidades cristãs que há mais de mil anos vivem nessa região.

A Fundação de Ajuda à Igreja que Sofre é uma das mais eficazes no apoio efectivo às vítimas dessas perseguições.

A minha Família e eu temo-nos esforçado por contribuir para o progresso da nossa Pátria.

Neste ano que termina, visitámos em Família a Nação irmã de Timor-Leste, cujo Parlamento generosamente me concedeu a sua nacionalidade.

Visitámos S.E. o Presidente da República, General Taur Matan Ruak,  e o anterior Presidente da República,  Prémio Nobel Dr. José Ramos Horta e contactámos várias personalidades civis e religiosas.

O nosso filho Afonso foi nomeado pela Associação do Senado dos Liurais, presidido pelo Deputado Dr. Manuel Tilman, com o grau de Liurai Timorense.

Visitámos em caminho, a Tailândia, onde fomos recebidos pela Família Real e pela comunidade de origem portuguesa, descendentes dos militares que foram enviados para ajudar o Reino do Sião.
Visitámos também o Rei e a Família Real do Reino do Cambodja.

Visitei Angola, por ocasião do Congresso das Fundações da CPLP, iniciativa do maior interesse, tendo-me ainda reunido com Bispos da Conferência Episcopal Angolana.

Em Portugal visitámos oficialmente vários Concelhos a convite das suas Câmaras Municipais.
Em alguns casos, o motivo foi a celebração dos 500 anos do foral manuelino, noutros o apoio a boas iniciativas culturais, económicas e cívicas.

Estive presente em Braga, Sintra, Aveiro, Ovar, Porto, Guimarães, Massarelos, Estremoz, Viana do Castelo, Caminha, Aljustrel, Funchal, Torres Vedras, Lamego, Felgueiras, e Vieira do Minho. E daqui saúdo as suas populações, autarcas e outras pessoas que sempre tão generosamente me receberam.

O futuro de Portugal depende de mantermos vivas estas nossas raízes e de alcançarmos uma inteligente renovação das nossas instituições.
Só todos juntos, num esforço bem organizado, o poderemos conseguir.

Tenho afirmado que o pensamento republicano é de curto prazo; interessa-lhe resolver os assuntos a quatro anos, até às próximas eleições; é um pensamento muito provisório.

Hoje estamos aqui neste 1º de Dezembro porque respiramos o ar da História e esse ar mede-se por séculos e gerações e não por ciclos eleitorais.

E por isso, hoje e aqui, solenemente repito - na presença de minha Mulher Isabel, que tanto tem promovido as causas da família e da educação, e de meu Filho Afonso que este ano celebrou a sua maioridade - que a minha Família está preparada para assumir os compromissos que o nobre povo português nos quiser confiar.

Assim sucedeu noutras épocas da nossa gloriosa História como povo.

Assim possa vir a suceder, após estes tempos conturbados em que vivemos.

Viva Portugal!

Leia AQUI o comunicado oficial