quarta-feira

Fez-se História em Cascais! SerCascais Formaliza Candidatura Independente



O Movimento SerCascais, liderado por Isabel Magalhães, formalizou ontem a sua candidatura independente às eleições Autárquicas que decorrerão em Setembro próximo.

O momento, registado nas fotografias, representa um marco histórico em Cascais.

Pela primeira vez, um grupo de cidadãos independentes conseguiu ultrapassar todas as vicissitudes impostas pelos partidos políticos através da Lei e reunir as muitas condições necessárias para concretizar este desiderato. É importante salientar que, em total desigualdade com aquilo que é pedido aos partidos políticos, uma candidatura independente exige em Cascais a constituição de um processo envolto em burocracia e assente em 4000 assinaturas de munícipes que subscrevam o projecto.

Apesar de tudo, o Movimento SerCascais foi o primeiro a formalizar este acto e a entregar no Tribunal de Cascais cerca de 6000 assinaturas de Cascalenses! Com este acto, a líder do Movimento Independente SerCascais comprova que é possível alterar as regras do jogo imposto pelos partidos e assegurar que o futuro de Cascais é devolvido aos Cascalenses.

No acto formal da entrega do processo de candidatura independente, Isabel Magalhães esteve acompanhada pelo mandatário António Carneiro Pacheco e pelos candidatos às presidências das quatro juntas de freguesia: Cascais/Estoril – João Baraona; Alcabideche – Rui Branquinho; Parede/Carcavelos – Rui Frade Ribeiro; e São Domingos de Rana – António Penaforte Rodrigues. Nesta ocasião tão marcante para a definição do futuro municipal de Cascais, estivarem também muitos munícipes e apoiantes do Movimento SerCascais que, com a sua presença, marcaram de forma muito peremptória a exigência de um futuro diferente para a sua terra. Fez-se História em Cascais.

Veja nestes links as fotografias e o vídeo deste dia especial. Porque vale a pena SerCascais!









quinta-feira

Religiosidade e Sacralidade em Cascais




A vida religiosa de Cascais, profundamente marcada pela dicotomia existente entre um litoral vincado pela actividade piscatória e um interior onde a agricultura se afigura como a principal actividade dos munícipes, caracteriza-se por uma incomparável riqueza em termos patrimoniais e, sobretudo, em termos dos usos e costumes centenários que se mantêm vivos nos arquétipos culturais da população.

A ligação sempre perene que Cascais estabelece com o passado, determinante em algumas das suas mais importantes áreas de intervenção, permite às diferentes gerações que ocuparam este espaço a partilha de rituais e de cultos, os quais se vão misturando, num processo serôdio e complicado, até renasceram numa forma nova, que obriga à criação de estruturas próprias para os abrigar.

Da pré-história até à actualidade, muitos são os vestígios desta ritualidade cascalense, visível não só através dos monumentos e edifícios Cristãos, como também na expressão artística e cultural daqueles que aqui habitam. Em grande parte dos casos, mesmo nas expressões mais recentes dessa religiosidade, é fácil sentir no que hoje se constrói, a marca omnipresente do que já ali havia existido, facto que garante a Cascais uma posição única no vasto emaranhado de cultos e crenças saloias e piscatórias que caracterizam desde sempre a ecuménica e recentemente cosmopolita Península de Lisboa.

Iniciando-se na Vila de Cascais, onde podemos encontrar alguns dos mais representativos exemplares da arquitectura religiosa do Concelho, o presente roteiro sugere uma passagem demorada pelas formulações mais humildes da construção religiosa de bases rurais. A Capela de São Brás, na Areia, construído num espaço muito próximo da Capela de São José, na Quinta da Bicuda, define a sua orientação em função do passado, recriando uma ponte de ligação cultualística que o presente se encarregou de fomentar.

A viagem continua, mantendo em permanência o rumo rural do Concelho, através das antigas aldeias de Murches, Malveira-da-Serra, Manique e Alcoitão, onde o visitante encontra alguns dos exemplares mais interessantes nos quais a arquitectura de base chã se vai misturando com expressões mais eruditas e conservadoras.

A religiosidade de cariz particular, com o culto privado a marcar presença nas vetustas quintas dos grandes produtores de outrora, é caracterizada pela sua permanente abertura à sociedade. De facto, e ao contrário do que é normal acontecer noutras regiões do País, as capelas privadas de Cascais foram sempre espaços de partilha, nos quais a condição social ou a profissão se esbatia em prol de uma mistura na qual a Igreja desempenhava papel fundamental e preponderante.

Antes de terminar, o visitante deverá observar com atenção os importantíssimos exemplares de artes sacra contidos em alguns destes espaços, os quais se combinam com interessantes e milenares lendas populares, nas quais o imaginário cultual de outrora se mistura com a expressão tradicionalista do catolicismo actual.

segunda-feira

RaLF @ Espigão das Ruivas


RaLF no Espigão das Ruivas com João Paulo Sequeira, 
Paulo Medeiros, Catherine Freitas, Ludmila Deineko, Frank Maus, Anastasia Raykova, Irene Zandwijk, Tine Lovendhal, Solenn Alazet, Alexandra Christiansen e João Aníbal Henriques

SerCascais com Sabor a Mar...





Por iniciativa e com organização dos pescadores de Cascais, decorreu ontem, no Bairro dos Pescadores, junto ao centro de Cascais, a noite de convívio com sardinhas e fados do Movimento SerCascais.

Os aromas do mar, misturados com os melhores e mais tradicionais sabores de Cascais, deram o mote para uma noite plena de emoção e repleta de memórias, para as quais contribuiu de forma marcante a magnífica e apoteótica actuação da nossa Deolinda Bernardo.

Dando corpo ao sentimento dos muitos Cascalenses que se associaram à iniciativa, a fadista passou em revista as músicas mais marcantes dos últimos anos, contando com a participação de todos os que lá estiveram. A noite foi ainda melhor com a inesperada e inesquecível actuação do António Cortez que encheu a noite com a sua voz repleta de emoção.

Na sua intervenção de abertura, Isabel Magalhães sublinhou a gratidão transversal de todos os Cascalenses que estiveram presentes, pela dedicação, generosidade e simpatia com a qual os homens do mar prepararam esta noite de festa.

Para a líder do Movimento SerCascais, reconhecer o valor da tradição, assentando-a num plano estratégico global e ponderado com vista ao desenvolvimento do Concelho de Cascais ao longo dos próximos anos, é um imperativo que se impõe, dele dependendo a possibilidade de rentabilizar a nossa vocação turística e de retomar o caminho de crescimento sustentado pela qual todos ansiamos.

O mar, com os seus saberes, as suas técnicas e os seus homens, que tão esquecido tem sido na actual política municipal, faz parte integrante (e desempenha papel principal) naquilo que entendemos e defendemos para o futuro da NOSSA TERRA!

Veja AQUI as Fotografias e AQUI o vídeo deste noite memorável de Cascais.












O Milagre de Cascais no Jornal O Correio da Linha


Reportagem do Jornal "O Correio da Linha" sobre o passeio pedestre nocturno "O Milagre de Cascais" organizado pelo Movimento SerCascais e pela AMUCA - Associação de Moradores das Casas do Adro, em torno do milagre de Nossa Senhora da Conceição da Abóboda. Um passeio guiado por João Aníbal Henriques.