segunda-feira

O Coração de Cascais no Vale de Caparide





Situado no coração do Concelho de Cascais, o Vale de Caparide é um dos locais ideais para se perceber com rigor a multifacetada paisagem municipal e, dessa maneira, para se contextualizarem as muitas potencialidades que o território possui, associadas a necessidades práticas que urge resolver e implementar.

Foi isso que fez o Movimento SerCascais. Liderado por Isabel Magalhães, Presidente do SerCascais, a candidata independente à Presidência da Câmara Municipal de Cascais partilhou a sua perspectiva relativamente ao planeamento urbano de Cascais, assente no assumir da vocação municipal e na redinamização das várias actividades económicas de suporte que cumprem o objectivo de manter sustentável o desenvolvimento municipal.

Mantendo a qualidade de vida dos munícipes como ponto central da sua abordagem, Isabel Magalhães analisou a problemática da legalização dos bairros clandestinos, a reconversão da rede viária, a recuperação das infra-estruturas primárias e, sobretudo, a reafirmação do turismo enquanto actividade estruturante.

 Nesse campo, a recuperação da marca internacional – Estoril – aproveitando as inúmeras potencialidades cénico-paisagísticas que Cascais apresenta e a existência de corredores verdes de grande beleza e boas acessibilidades que ligam o mar e a faixa litoral ao coração do Parque Natural de Sintra-Cascais, assume-se como desiderato principal, dele derivando uma série de projectos de segunda linha que permitirão devolver qualidade de vida às várias centralidades degradadas que proliferam pelo interior do Concelho.

Com o intuito de profundar estes projectos e de os partilhar com os munícipes Cascalenses, fomentando a intervenção cívica e a cidadania activa que são essenciais para assegurar a representatividade dos habitantes na gestão municipal, ficou agendado para breve um passeio SerCascais a este lugar tão especial. 





































Uma Guerra na Europa?





Sublinhando a semelhança profunda que existe entre a Europa actual e a Europa que existia em 1913, quando parecia óbvio a todos os países que jamais voltaria a haver um conflito de larga escala em território Europeu, o ex-líder do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker veio a público alta os parceiros comunitários para o agravamento exponencial das tensões internas devido ao aprofundar da crise.

Esta posição, impensável há apenas 2 ou 3 anos, está a tornar-se numa espécie de cenário comum à maior parte dos analistas políticos que, estabelecendo paralelos pragmáticos entre o clima de gravíssima crise em que vivemos com o que se passou nos momentos imediatamente anteriores à eclosão da I e da II Guerra Mundial, cada vez mais consideram plausível que o desfecho final desta situação seja um conflito globalizado com repercussões negativíssimas para os cidadãos.

A guerra e a fome, resultantes da incapacidade que os vários estados têm demonstrado para resolver os problemas com que se debatem, parecem ser o cenário mais provável a curto prazo.

Em países como a Grécia ou a Itália, e mesmo em Espanha, Portugal e até na própria Alemanha, o clima de crise tem incentivado o renascimento de ressentimentos que todos julgavam que estariam enterrados para sempre. As posições anti-Alemãs, assentem nos mesmos pressupostos que fizeram despoletar os dois grandes conflitos bélicos do Século XX, são a consequência imediata deste federalismo centralista para o qual a Europa está a caminhar.

Será que ainda falta alguma coisa para que se comece a inverter este processo?

Viagem no Tempo pelo Estoril com Isabel Magalhães e João Aníbal Henriques





O sangue, o suor e as lágrimas foram as peças essenciais no processo de criação e desenvolvimento do Estoril enquanto estância turística de qualidade excepcional e de reconhecimento a nível internacional.

O “Estoril de Sangue”, conduzido no espaço SerCascais por Isabel Magalhães e João Aníbal Henriques, funcionou literalmente como uma máquina do tempo, levando os muitos participantes através de uma viagem virtual desde 1870, quando o Rei Dom Luís I escolhe Cascais como espaço de veraneio, até daqui a 20 anos, quando as próximas gerações tiverem a oportunidade de viver neste lugar excepcional.

Figuras como José Jorge de Andrade Torrezão, o visionário sonhador Lisboeta que teve a coragem de dar a vida para que o Estoril nascesse; o empresário Carlos Anjos que, em conjunto com o capitalista Henrique de Moser, deram forma ao Monte Estoril que hoje conhecemos; passando por João de Deus Ramos, Dias Valente e Aníbal Henriques, que imaginaram e viveram um novo Estoril através da sua escola e do Colégio João de Deus; terminando em Fausto de Figueiredo, o pragmático criador do Estoril moderno; foram todas elas essenciais para a afirmação desta marca internacional.

Em comum, todos, o facto de não terem ganho nada com isso, privilegiando o Ser em detrimento do Ter e carregando consigo o ónus de terem deixado uma herança de memórias e de emoções que ninguém conseguirá destruir. 







quarta-feira

"O Meu Pecado" - Romance de Celeste Cortez Através das Memórias de um Outro Portugal





Quando a nossa memória colectiva, misturada com a História e as estórias, se juntam num enredo ficcionado que contorna o tempo, subvertendo os tempos e trazendo para a actualidade os sentimentos, as sensações e a sensibilidade de eras e lugares que marcaram o dia-a-dia de Portugal e dos Portugueses, criam-se as condições para um romance marcante e inesquecível que nos conduz para uma realidade verdadeiramente diferente.

Neste seu romance “O Meu Pecado” é precisamente isto que a escritora Celeste Cortez faz. No estilo irrepreensível a que já nos habituou, utilizando uma linguagem simples que reforça o interesse na história e na caracterização dos personagens, a autora contrasta a singularidade linguística com a profundidade e complexidade dos sentimentos e sensações que utiliza para construir o fio condutor da narrativa.  

O leitor, que literalmente embarca nas deambulações de Ritinha pelos diversos cenários de um Portugal ultramarino, rapidamente se perde no interessante cruzamento dos narradores que vão dando forma à história destes encontros e desencontros que são, afinal, o grande pecado da vida contemporânea…

O romance “O Meu Pecado” faz parte da plurifacetada obra de Celeste Cortez, que compreende também o romance “Mãe Preta” e uma produção poética digna de referência no panorama cultural do nosso Portugal.




segunda-feira

Estoril de Sangue com Isabel Magalhães e João Aníbal Henriques




No próximo Domingo, dia 10 de Março, às 18h00,  Isabel Magalhães, Presidente do Movimento SerCascais e Candidata Independente à Presidência da Câmara Municipal de Cascais, vai estar com João Aníbal Henriques na sede do Movimento SerCascais (na Avenida 25 de Abril - Cascais) para realizar uma viagens virtual através de quatro gerações e das estórias da História dos Estoris.

Com entrada livre, esta viagem vai explorar o sangue, o suor e as lágrimas que deram forma ao Monte Estoril e ao Estoril, recriando aquela que é a mais antiga e reconhecida marca turística de Portugal: o Estoril.

De chegada da Corte a Cascais, em 1870, até à aventura de José Jorge de Andrade Torrezão, fundador do Monte Estoril, vamos partilhar as imagens e as memórias de Carlos Anjos e do Conde de Moser, bem como da sua Companhia Mont’Estoril; de Raul Lino e da sua “Casa Portuguesa”; de Manuel Duarte e do seu “Jazigo”; de Abreu Nunes, Fundador da Junta de Turismo do Estoril; chegando à (ainda hoje impactante) experiência educativa de João de Deus Ramos, José Dias Valente e de Aníbal Henriques no seu Colégio João de Deus.

sexta-feira

Estoril – O Ultraje de uma Morte Anunciada…





Depois de o Governo Socialista de José Sócrates ter despoletado o processo de extinção da Região Turística do Estoril para permitir que as verbas do jogo fossem geridas a partir de Lisboa; de o actual Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, ter extinguido definitivamente o Turismo do Estoril; de esta região centenária e pujante (foi a 3ª a nível nacional em termos de resultados no próprio ano da extinção da JTCE) ter sido diluída num organismo chamado Turismo de Lisboa e do Vale do Tejo com sede em Santarém(!?); e de o Governo PSD/CDS ter avançado com a inaceitável extinção da Freguesia do Estoril; eis que foi assumida por todas estas entidades a machadada final que matará definitivamente mais de 120anos de História.

Na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa) que ontem foi inaugurada e que é a única grande feira de turismo com impacto internacional que se concretiza em Portugal, a nossa região surge como um pequeno enclave insignificante no stand da Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, mas com o nome de Cascais…

Matar o Estoril, acto de profundo desrespeito pela Região do Estoril e também por Cascais; pelo empenho de centenas de profissionais de turismo da região que durante muitas décadas se dedicaram a promover em todo o Mundo a excelência do Estoril; pelos resultados que a região, de forma muito pujante continuou sempre a alcançar; representa também uma ignomínia para Portugal, pois o Estoril, não só em termos económicos como também em termos estratégicos, foi sempre pedra basilar na promoção turística do nosso País.

A substituição da marca internacional Estoril por Cascais, num acto que resolve de uma só vez os interesses imediatistas das entidades que gerem o Turismo de Lisboa e os interesses específicos de quem recentemente herdou a gestão municipal de Cascais, é um dos actos políticos mais inaceitáveis que jamais se cometeram em Cascais.

Mostra que os interesses de Cascais e dos Cascalenses, mas também os interesses de Portugal, são assumidamente preocupação de segundo plano perante os interesses eleitorais imediatistas com que os partidos políticos que actualmente nos governam se debatem.

Comprova que chegou à altura de dizer basta e construir um novo futuro para Cascais e para Portugal.

Longa vida para o Estoril! Viva o Estoril!