quarta-feira

Portugal à Rasca





Portugal está à rasca. A culpa não é do PS, do PSD, do CDS ou do PCP. É de todos. Conjuga, numa mesma partilha pelas decisões que "democraticamente" foram tomando desde 1974 um conjunto de culpas que minam transversalmente todo o sistema político Português. Portugal está à rasca devido à incapacidade que teve de encontrar formas alternativas de garantir a representatividade das pessoas. Portugal está à rasca, porque os partidos políticos que se governaram governando o País, num ímpeto de acirrado amor pelo poder, nunca consentiram que outras formas, vias ou caminhos fossem trilhados pelos Portugueses. Portugal está à rasca, à beira de um abismo demasiado profundo para que a queda não provoque uma dor terrível aos Portugueses, nitidamente encurralado entre a liberdade que dizem que temos e a ditadura de nos dizerem todos os dias que não existem alternativas de poder...






segunda-feira

Vítor Adrião e a Memória Espiritual da Ordem dos Cavaleiros Templários




Foi com casa completamente lotada que o investigador Vítor Manuel Adrião dissertou sabiamente em Colares sobre as memórias espirituais que a Ordem dos Cavaleiros Templários deixou na região de Sintra.

Abordando os vestígios que subsistem da passagem por terras Sintrianas desta importante ordem militar, Vítor Adrião explicou de forma aprofundada quais foram as implicações do pensamento Templário na definição da Identidade Nacional. Sintra, desde sempre considerada como terra especial, cresceu ao longo dos Séculos marcada pelo traço de um ecumenismo que inibiu os actos de guerra e a envolveram numa aura de paz que lhe concedeu o epíteto de vila sagrada. De facto, ao longo de mais de mil anos de História nunca em Sintra se derramou sangue, tendo as conquistas e reconquistas acontecido sempre através do verbo e este, pelo seu carácter divino, encantou em permanência quem procurou aquele lugar especial.

Num périplo demorado pelos cantos e recantos da Vila de Sintra e do seu termo, prolongando a apresentação com apontamentos sobre a encosta solar de Cascais, Vítor Adrião falou do Palácio da Vila, da Quinta da Penha Verde, do Convento dos Capuchos e da Peninha, sem esquecer uma abordagem assertiva e fundamental sobre os famosos e misteriosos subterrâneos templários, nomeadamente aqueles que, do Café Paris, ali mesmo no centro histórico, nos levam ao andar térreo do Palácio Real. Santa Eufémia, o mítico berço sincrético da Vila da Lua, foi também abordado pelo investigador que deu a todos os que assistiam uma importante explicação sobre o carácter bicéfalo do pensamento Sintriano, fundando nos arquétipos sagrados do devir local o alicerce ecuménico da espiritualidade Nacional.

Sintra, simultaneamente a Serra da Lua e terra sagrada onde vicejam as condicionantes oníricas naturais da condição humana, é cadinho de compreensão e sabedoria. Conjuga, numa amálgama que não determina credos ou cores, o pensamento global da raça humana, representando assim o próprio cerne do Quinto Império Espiritual, nele se concentrando as figuras do Pai e do Filho, e dele dependendo a evolução mítica da nossa sociedade em direcção à Idade do Espírito-Santo.

A Memória e a Espiritualidade da Ordem dos Templários em Sintra e em Colares é assim a reposição de quase toda a evolução da sociedade humana neste extremo Ocidental da Europa, confundindo saberes, culturas e crenças com a própria existência histórica de Portugal.

Mais um contributo essencial de Vítor Adrião para compreender a realidade Nacional e, assim, entender melhor os muitos desafios que se vão colocando a Portugal.



quinta-feira

Subversão e Guerra Fria uma Análise Prospectiva por António de Sousa Lara





"Subversão e Guerra Fria" é o título do mais recente livro de António de Sousa Lara, Professor catedrático do ISCSP e Presidente da Academia de Letras e Artes. Tratando de estabelecer uma actualização da teoria dos modelos de subversão contemporâneos e de analisar a história política da "Guerra Fria" (1945-1991), o livro identifica os principais fenómenos subversivos nela contidos.


terça-feira

Eleitos os Corpos Sociais da Associação de Pais Escola Nº1 de Cascais





Em Assembleia-Geral ocorrida recentemente, foram eleitos os corpos sociais da Associação de Pais da Escola Nº1 de Cascais (EB José Jorge Letria) para o biénio 2011-2012.

Marcado por um plano de actividades vasto e ambicioso, alicerçado na profunda convicção de que a escola pode e deve transformar-se numa referência a todos os níveis no panorama educativo Cascalense, o acto eleitoral atrás mencionado trás consigo um reforço da capacidade interventiva da escola que agora, para além da sua coordenação, do seu corpo docente e da equipa de auxiliares, contará também com o apoio permanente, inequívoco e incondicional do conjunto de pais e alunos que completam a comunidade educativa e certificam o modelo escolar que todos desejam para Cascais.

A Escola Nº1 de Cascais, que foi, durante muitas décadas o estabelecimento de ensino básico de referência naquele Concelho, passa agora a reunir as condições necessárias para reafirmar as suas potencialidades e para, dessa forma, voltar a assumir-se como modelo educativo ao nível do nosso País.

O resumo do projecto educativo, intitulado “Ao Pé de Ti”, está já publicado no website da Associação, e define de forma geral aquilo em que a nova gestão acredita, aquilo que deseja, e o que se propõe fazer pela Escola Nº1 de Cascais.

Para além disso, e no âmbito de uma parceria estabelecida com a Junta de Freguesia de Cascais, vai desde já proceder a obras de requalificação em várias componentes da escola, nomeadamente ao nível das instalações sanitárias, das coberturas e da criação das condições mínimas necessárias para a salvaguarda do acto educativo do qual depende o futuro dos filhos.

Com início previsto para a pausa lectiva da Páscoa, a intervenção vai dotar a Escola Nº1 de um conjunto de condições que, conjuntamente com o empenho dos pais, professores, direcção e funcionários, vai alterar por completo o devir educativo da Freguesia de Cascais.

Paralelamente, a Associação de Pais está a promover a visita à escola de diversas figuras importantes para o futuro da vila, estando em fase de agendamento visitas com o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Vereadora do Pelouro da Educação e Directora do Departamento de Educação da Câmara Municipal de Cascais, o Presidente do Fórum para a Liberdade da Educação e o Presidente da Junta de Freguesia de Cascais.

Corpos Sociais

A Direcção

Tomás Castelo Branco
Filipe Lisboa
Sílvia Reimer
Ana Didier Tavares de Carvalho
Diogo Bigares

O Conselho Fiscal
Helena Lisboa
Pedro Barroso
Isabel Pereira

A Assembleia-Geral
João Aníbal Henriques
Miguel Tavares de Carvalho
Sónia Mesquita





Portugal Partido





Portugal atravessa um dos mais enegrecidos períodos da sua longa História. A crónica falta de produtividade, associada a interesses variados que sempre se sobrepõem aos interesses dos Portugueses, tem vindo a transformar Portugal num País sem rumo e sem futuro, hipotecando paulatinamente todos os valores e potencialidades que herdámos dos nossos avós.

Contrariamente ao que aconteceu noutras ocasiões, quando a crise impôs dificuldades aos Portugueses, desta vez nenhum dos nossos actores políticos é particularmente responsável pela situação. Todos sabemos, infelizmente, que fosse quem fosse que estivesse no governo, Portugal estaria de igual modo na situação terrível que agora é obrigado a enfrentar. E sabemos também, para desgraça dos Portugueses, que as responsabilidades pelo caos que actualmente vivemos são partilhadas transversalmente por quase todos aqueles que se movem nos corredores do poder.

Por isso, determinar quem foi incompetente e castigá-lo pelos seus actos e omissões, é exercício vão neste início de Século. Seria necessário castigar por igual todos os partidos, coligações, líderes e oposições que dirimiram argumentos e discussões ao longo dos últimos trinta anos. Todos eles, sem excepção, contribuíram para o caos actual colocando os interesses dos seus partidos à frente dos interesses de Portugal.

Hoje, quando enfrentar a crise e perspectivar o futuro é o único caminho possível para este País depauperado, debatemo-nos ainda com um problema adicional. É que os partidos que prefiguram os caminhos possíveis para o futuro imediato, continuam no seu exercício vil de jogar os jogos do poder, fundamentando e recalcitrando as suas posições com o intuito natural de conquistar as cadeiras de onde se manda em Portugal, mas continuam (todos) sem dizer aos Portugueses o que vão fazer para resolver a crise que nos afecta.

Será que não sabem? Será que não existem soluções efectivas para retirar Portugal deste poço sem fundo? Será que não querem? Será que têm consciência de que já não somos soberanos para decidir o nosso futuro e que, independentemente de quem vier a governar Portugal nos próximos tempos, as medidas, as decisões e o futuro dos Portugueses já estão decididas por parte dos estrangeiros nas mãos de quem entregaram o País?

Portugal está partido. Está partido e repartido entre os partidos com assento parlamentar. Partido na sua essência, na sua soberania, na sua capacidade de pensar e de decidir o futuro.

Precisamos agora, para que as futuras gerações possam deixar de estar à rasca e possam aspirar a crescer e tomar o pulso deste País excepcional, de assumir que a solução está fora do sistema partidário.

Queremos justiça, firmeza, ordem e estabilidade para Portugal. Queremos que à frente do país estejam aqueles que, arredados da política por serem incapazes de responder aos interesses dos partidos antes de salvarem Portugal, sabem o que fazer e como fazer para restaurar a nossa Nação.

Queremos estar inteiros. Sem partidos.

SerCascais no Super Luar do dia 19 de Março





No passado Sábado, dia 19 de Março, o Mundo observou a maior Lua cheia dos últimos dezoito anos. A razão para este facto, observável de forma extraordinária na encosta solar da Serra de Cynthia (ou de Sintra - ou da Lua)prende-se com facto de a Lua estar anormalmente próxima da Terra nesta data. O fenómeno de aproximação da lua à Terra é designado perigeu (oposto ao apogeu , quando está mais afastada), e explica-se por a órbita deste satélite não ser circular, mas elíptica, e não é invulgar, acontecendo todos os anos. O que acontece de extraordinário este ano é que a forma da elipse, a excentricidade da elipse, varia periodicamente, às vezes é mais alongada, outras mais curta. Alguns dos perigeus que ocorrem sucessivamente são mais próximos do que outros. Neste ano em especial, o perigeu coincidiu com a Lua cheia, e isso, associado a fenómenos atmosféricos muito peculiares, acabou por oferecer um espectáculo deslumbrante que em Cascais atingiu a apoteose máxima. O Movimento SerCascais, apostado em divulgar todos os recantos deslumbrantes do Concelho, e em mostrar Cascais aos Cascalenses, reuniu um grupo de oitenta amigos que corajosamente subiram a encosta da Peninha a pé para se deliciarem com o espectáculo. O resultado não podia ter sido melhor: deslumbramento, emoção e... muitas memórias de um Cascais que ainda vale a pena explorar!











quarta-feira

Memória e Espiritualidade da Ordem dos Templários em Sintra e Colares por Vítor Manuel Adrião




A presença da Ordem dos Templários na Idade Média de Sintra e Colares deixou nestas o testemunho da sua passagem em monumentos, documentos, grutas e lendas que permaneceram até à actualidade quase esquecidas, cuja memória o Dr. Vitor Manuel Adrião, renomeado investigador da Tradição Mítica Portuguesa e particularmente de Sintra desde há quase 40 anos, traz a registo nesta conferência pública. Além da História Templária em Sintra e Colares, esta memória terá por pomo a espiritualidade dos Cavaleiros-Monges até hoje envoltos em cerrada neblina de mistério, e dentre outros tópicos abordar-se-ão: os Templários e os Sufis na Serra de Sintra, anacoretas e santões na Serra, grutas misteriosas, o enigma da carta de foral de Sintra, o mapa mítico de Sintra-Colares, Colares e os eremitas moçárabes, o castelo templário de Colares, Milides e Minerva, o Penedo, a Festa do Divino Espírito Santo e a ideia de V Império, D. Fernando II e a Pena, Carvalho Monteiro, a Regaleira e a demanda do Santo Graal, etc. Pela rara oportunidade para conhecer as origens sagradas de Sintra-Colares infundidas na Ordem dos Cavaleiros Pobres de Cristo e do Templo de Salomão que daqui as difundiu, esta é uma conferência a não perder.