sexta-feira

Apresentação do Romance "Mãe Preta" de Celeste Cortez na ALA - Academia de letras e Artes



Decorreu ontem, na sede da ALA, no Monte Estoril, a cerimónia pública de lançamento do livro “Mãe Preta”, o segundo romance da autoria da escritora e académica Celeste Cortez.

A apresentação, feita pelo Comendador Joaquim Baraona, Vice-Presidente da ALA, sublinhou o vínculo forte que a obra apresenta relativamente à presença Portuguesa em África, bem como o apelo permanente ao Amor no seu sentido mais puro e fugaz que, sendo de primeira importância para o sustento da humanidade, tanto vai faltando nos dias que correm. Para além destes e doutros aspectos importantes para a compreensão da obra, Joaquim Baraona descreveu ainda a importância deste “Mãe Preta” para a interpretação de alguns dos mais significativos episódios da História de Portugal, com especial relevo para aqueles que acompanharam o relacionamento entre o País e as suas antigas Províncias Ultramarinas.

Antes do encerramento da sessão o dizedor de poesia Jorge Viegas declamou ainda um poema da autoria de Celeste Cortez que antecedeu a apresentação de um filme sobre África contextualizando a obra agora apresentada.





Sessão Solene de Apresentação do Livro "Turismo do Estoril" de João Aníbal Henriques na Câmara Municipal de Cascais





















terça-feira

Apresentação do Livro "Turismo do Estoril" de João Aníbal Henriques





António de Sousa Lara, Presidente da ALA – Academia de Letras e Artes, tem a honra de convidar V.Exª. para a cerimónia de apresentação do livro ‘Turismo do Estoril’, da autoria de João Aníbal Henriques, que vai decorrer no próximo dia 13 de Outubro de 2011, pelas 18h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais. A apresentação será feita pelo Dr. Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Prefácio por António de Sousa Lara

O Estoril foi um projecto de sonho, que nasceu elitista, na cauda da Corte, do dinheiro exuberante, do jogo, da diversão, do desporto caro, da excelência hoteleira até na desgraça. Não fora o sonho e estaríamos num simples prolongamento do dormitório de Lisboa, que a corrupção instalada sempre prezou como viés de lucro imediato, sem preocupação pela morte da qualidade e pela desgraça subsequente. Jovem autarca sempre alertei para os riscos de se matar a galinha dos ovos de ouro. Pareceu-me, então e até agora, ser óbvio que ninguém no seu inteiro juízo, gasta bom dinheiro e o seu tempo de lazer para se enfiar num dormitório suburbano, igual a outras tantas misérias que circundam as grandes cidades povoadas de multidões informes, que nas crises, dão cenas como as de Paris e de Londres. Mas com a política do “já agora…” e de “ é só mais esta excepção” tem sido destruído o exótico singular que faz a diferença. A corrupção vê isto mesmo. Não é estúpida. É apenas corrupta. O Dr. João Aníbal Henriques tem sido um cruzado na defesa deste património que não devia morrer assim. Este livro serve tal propósito: de memorial e de alerta. Divulgá-lo é um acto político; calá-lo também é. Está nas nossas mãos.

segunda-feira

Academia de Letras e Artes Comemora Portugal em Ourique


No próximo dia 6 de Outubro, com o intuito de promover a Portugalidade e de contribuir para a consolidação da nossa Identidade Nacional, vai a ALA – Academia de Letras e Artes desenvolver um conjunto de iniciativas culturais no município Alentejano de Ourique.

Esta data, que simultaneamente comemora o 868º aniversário de Portugal, assenta na assinatura do Tratado de Zamora em 1143, e será marcada pela inauguração da exposição “Intempérie dos Sonhos” do pintor Luís Athouguia e pela apresentação pública do livro “Os Guerreiros da Comarca de Ourique” da autoria de Luís Soveral Varella.

Na primeira, o pintor Luís Athouguia propõe-nos a partilha da sua mundividência e da sua concepção estética do cosmos, apresentada e fragmentada em cada obra, trazendo a campo essa inaudita possibilidade de gerar um sistema simbólico próprio, e promovendo junto do observador a capacidade de desenvolver por si próprio uma teia de conexões entre os diversos elementos simbólicos pertencentes a um mesmo alfabeto pictórico (sistema) relativamente decifrável. Por toda a sua obra perpassa, em inconfundíveis matizes, um desejo expresso, ou sonho incontido, de liberdade e harmonia, que tem eco em todos nós. No livro, que apresenta uma das mais completas abordagens historiográficas ao devir das comunidades Alentejanas, o autor reitera a necessidade de compreender a forma como se organizaram o espaço e as gentes nas regiões rurais do interior de Portugal, assumindo que esse é o único caminho que torna possível a compreensão contextualizada da dimensão abrangente da História de Portugal.

A decorrer às 18h00 na Biblioteca Jorge Sampaio, na Vila de Ourique, os dois actos consolidam a aposta da ALA na descentralização cultural Portuguesa, dando a conhecer as paisagens, os recantos, os aromas, as estórias e as memórias mais impactantes deste nosso extraordinário Portugal.

Paulo Morais-Alexandre Discute o Dandysmo em Bordallo Pinheiro




Num jantar de convívio organizado pela Tertúlia Rafael Bordalo Pinheiro no Restaurante Clara Chiado, o Professor Paulo Morais-Alexandre vai apresentar uma palestra sobre os “reflexos do Dandysmo nas caricaturas de Bordallo Pinheiro”.

A iniciativa, que marca a inauguração do ano académico de 2011/2012 da Tertúlia, será marcada pela habitual irreverência académica do investigador e trará uma lufada de ar fresco à abordagem mais tradicional daquele importante artista Português, contribuindo com o seu cunho inovador para uma contextualização efectiva da sua obra e da sua linha de pensamento na formação cultural contemporânea.

As inscrições, com o custo individual (Cocktail e Jantar) de 25,00 Euros devem ser feitas através do e-mail: clara.chiado@gmail.com ou pelo telefone: 213431267.

Uma iniciativa a não perder.

quinta-feira

A Conquista do Alentejo





“Conquista el Alentejo” é o mote da nova campanha promocional que a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo lançou para este Verão.

Dirigida exclusivamente ao mercado Espanhol, grande gerador de visitantes àquela região Portuguesa, a campanha agora em curso espalhou material promocional, outdoors e muitos outros suportes comunicacionais em várias regiões Espanholas, sublinhando a “disponibilidade” de Portugal para “ser conquistado”. A somar à tal pretensa “disponibilidade”, o Turismo do Alentejo oferece ainda uma série de regalias e benefícios a todos os Espanhóis que aceitem o repto e venham “conquistar o Alentejo”… E como se não chegasse o desregrado apelo, os materiais promocionais criados sobre imagens desta extraordinária região Portuguesa foram montadas em estúdio mostrando bandeiras do País vizinho a marcar a nossa paisagem.

Não existem adjectivos nem palavras adequados para descrever esta iniciativa. Utilizando palavras do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, a campanha em curso representa um autêntico “murro no estômago” para os interesses do Alentejo e de Portugal, sendo uma afronta aos Alentejanos de hoje e a todos aqueles que, durante quase nove séculos, deram a sua vida e o seu sangue para salvarem a soberania Nacional e para manter o Alentejo dentro das fronteiras de Portugal.

Dir-se-á que os benefícios económicos da iniciativa são muitos e grandes. Duvido bastante e no final do Verão, quando compararmos os números de visitas que chegaram ao Alentejo em 2011 com os dos anos transactos, depressa perceberemos que o impacto foi nulo. Mas mesmo que fossem substanciais as mudanças e que existisse um incrível aumento no número de visitantes espanhóis ao Alentejo, existem valores, princípios e símbolos que não podem ser postos em causa. Chega a ser embaraçante olhar para estes cartazes.

Pensar de outra forma é trair Portugal. Pensar de outra forma é desrespeitar profundamente o significado profundo de uma Nação quase milenar. Promover esta campanha é um acto que lesa os interesses de Portugal, anulando o valor, o carácter único e irrepetível e as potencialidades extraordinárias que caracterizam o turismo Alentejano.


segunda-feira

"Breve Tratado dos Dias" de Carlos Antero Ferreira




Foi publicamente apresentado o novo livro de poesia “Breve Tratado dos Dias” da autoria do poeta Carlos Antero Ferreira. A cerimónia, presidida por António de Sousa Lara, contou com a apresentação do jornalista Nicolau Santos e a declamação de alguns poemas pelas vozes de Celeste Cortez e Jorge Viegas.

A obra, recriada em torno dos paradigmas mais profundos de um espírito grande e empreendedor como só Antero Ferreira consegue ter, surpreende a cada vírgula e a cada verso, num exercício de sublimidade que só a maturidade moderna do poeta explica.

Antero Ferreira, homens das letras e das artes com um currículo profissional verdadeiramente extraordinário, mantém neste livro uma dinâmica intervencionista que parece não ser a de um homem que carrega consigo uma vida inteira de projectos concretizados e de conquistas que Portugal tarda em reconhecer. Mas, por outro lado, deixa antever uma enorme capacidade com muito para explorar ainda, no campo das mais modernas e actuais linhas de pensamento, mostrando que a idade, conjugada com a sabedoria de sempre, conduziu o poeta através de portas ainda vedadas à maior parte dos seres viventes.

Foi com a capacidade de ser rir de si próprio, numa postura erudita e simultaneamente bem-disposta, que Carlos Antero Ferreira brindou a assistência que esteve no Estoril para este lançamento. E ninguém saiu defraudado da mesma. Surpresa, erudição e genialidade, cruzaram-se nestas páginas e àquela mesa onde a beleza e a vida assumem o caminho felizmente longo que o autor ainda vai percorrer.




quinta-feira

A (in) Justiça de Portugal





Soube-se hoje através da maior parte dos jornais Portugueses que houve copianço generalizado num teste para futuros magistrados ministrado pelo Centro de Estudos Judiciários.

O facto, sempre obviamente grave por se tratar da utilização de uma estratégia ilegal para alcançar um determinado fim, redobra ou triplica a sua gravidade por estarmos a tratar da gente que futuramente (ainda no final deste mesmo ano) há-de ser responsável pela aplicação da justiça em Portugal. Ou seja, alguns dos futuros juízes e magistrados do Ministério Público, que são o garante do equilíbrio legal do nosso País, utilizaram métodos fraudulentos que não só não dignificam as funções para as quais se estão a preparar como, concomitantemente, põe em causa a sua capacidade no desempenho dessas mesmas funções.

Mas a tornar ainda mais desastroso o extraordinário acontecimento, o Centro de Estudos Judicário ainda veio contribuir com mais uma cena para o lastimável episódio. Não sabendo quantos copiaram e quais foram os que assim procederam, optou por validar todas as provas oferecendo uma espécie de passagem administrativa aos participantes assente na atribuição de 10 valores a todas as provas. Dessa forma, premiou os que prevaricaram, e que deviam ser punidos e expulsos do curso porque manifestamente não têm a honestidade necessária ao desempenho de tão importantes funções, e puniu quem não copiou, porque certamente viram baixar a nota de uma prova que é importante no percurso formativo que estão a cumprir.

Ou seja, foi perfeita, inadmissivelmente e absolutamente injusta a justiça Portuguesa!

Se a isto juntarmos os muitos problemas que ensombram este sector, numa plêiade de condicionantes que todos (infelizmente) conhecemos bem, ficamos com uma imagem muito fiel de um País totalmente desgovernado onde, por inerente consequência, a injustiça impera, defraudando os direitos e as garantias que o Estado deveria trazer aos Portugueses.

Não havendo justiça, que por seu turno implica a existência de liberdade, quem pode exigir rigor, disciplina, isenção, empenhamento, honestidade e responsabilidade à comunidade?

A resolução imediata deste problema é fundamental para restaurar a confiança dos Portugueses. É essencial que se assumam as responsabilidade e se punam efectivamente os que prevaricaram e também aquele que, ensinando justiça, mostraram que não são capazes de entender o seu significado para a Nação.

terça-feira

Percursos Extraordinários nas Dunas do Guincho




Foram recentemente inaugurados os percursos ambientais através das Dunas do Guincho, em Cascais. Assentes em passadiços construídos em madeira e atravessando grande parte do complexo dunar que se estende desde a zona do Parque de Campismo da Areia até ao areal da praia do Guincho, os novos percursos permitem conhecer e interpretar as mais importantes peças da fauna e da flora extraordinária que existe neste que é o recanto mais Ocidental da Europa. Com esta iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, ficam criadas as condições que permitem aos Cascalenses fruir e usufruir de uma das maravilhas do Parque Natural Sintra-Cascais, sem com isso colocar em causa os sempre precários equilíbrios ambientais que caracterizam aquele espaço. Passíveis de serem avaliados com uma classificação que começa no excelente e se prolonga até ao extraordinário, os percursos pedonais agora abertos ao público são um contributo inexcedível para a promoção da identidade municipal, reforçando os vínculos existentes entre a população e o território. Para além da beleza da paisagem, cruzada por uma plêiade de cores e aromas que resultam da conjugação da brisa marítima com a folhagem das muitas espécie vegetais endémicas, os percursos mostram uma perspectiva renovada sobre uma zona importante do Concelho de Cascais. Por motivos que desconhecemos, mas que importa realçar, ficaram de fora destes percursos (e inacessíveis à população) o povoado Romano dos Casais Velhos e a mãe-de-água da Crismina que muito contribuiriam para reforçar a qualidade dos conteúdos a eles associados. Fica a sugestão para que sejam incluídos num futuro muito próximo.












segunda-feira

Prémio Internacional de Excelência Académica para a ALA - Academia de Letras e Artes





O Governo de Espanha, por intermédio do Ministério del Interior, galardoou a ALA – Academia de Letras e Artes com sede no Monte Estoril, Cascais, com o Prémio Internacional de Excelência Académica.

O galardão, que pretende distinguir “as pessoas e/ou instituições que contribuam para a criação e consolidação de padrões de desenvolvimento cultural e da identidade dos povos”, foi atribuído ao longo dos últimos anos “en campos das artes, ciências, letras, humanidades, ciências experimentales” às maiores e mais conceituadas universidades, institutos e academias do Mundo.

Para António de Sousa Lara, Presidente da ALA – Academia de Letras e Artes, este prémio representa “o reconhecimento mundial do papel que a nossa academia tem vindo a desempenhar na promoção da cultura Portuguesa e da Identidade Nacional”. Segundo o Presidente da Academia, “a atribuição desta galardão à ALA é também um tributo ao carácter ecuménico, abrangente, aberto e humanista que sempre tem caracterizado a intervenção de Portugal no Mundo e, desta forma, o assumir de que o nosso País, contrariamente ao que por vezes se ouve dizer, possui uma importância fulcral na definição dos paradigmas culturais que hão-de dar forma à nova Europa”.

A ALA – Academia de Letras e Artes, é uma instituição de carácter particular e sem fins lucrativos com sede no Monte Estoril (Concelho de Cascais), que tem como objectivos estatutários o estudo, desenvolvimento e promoção da cultura Portuguesa.


sexta-feira

Serão de Poesia da Academia de Letras e Artes





Decorreu ontem, na sede da ALA – Academia de Letras e Artes, no Monte Estoril, o primeiro “Serão de Poesia” com a marca de Cascais, organizado e coordenado pela académica e escritora Celeste Cortez e apresentado pelo académico António Pinto Ferreira.

Neste importante evento cultural, que reuniu em Cascais várias dezenas de participantes numa noite de tertúlia pejada de emoção, foram apresentados poemas de Fernando Pessoa, Fernando Tavares Rodrigues, José Régio, Jorge de Sena, Camilo Pessanha, Fernanda de Castro, Rui de Noronha, Jorge Rebelo, Manuel Alegre, Alda Lara e Noémia de Sousa.

Os declamadores e dizedores de poesia, que encantaram os muitos participantes com as brilhantes e sentidas apresentações de alguns dos mais emblemáticos poetas de língua Portuguesa foram Celeste Cortez, Joaquim Evónio, Julião Bernardes, Jorge Viegas, Elsa de Noronha, Delmar Maia Gonçalves e Vera Novo Fornelos.